O papel da Psicoterapia no Desenvolvimento Infantil
O modelo de concepção de Infância nos mostra uma nova forma de entender e lidar com a criança, compreendendo-a como um ser único em sua totalidade, com características próprias, sendo um produto e produtor de sua história. Isto é, refere-se ao processo do seu desenvolvimento físico, social, cognitivo, mental e emocional, bem como aos processos de crescimento, de maturação biológica e de aprendizagem. Partindo deste pressuposto, é importante ressaltar que esta fase da vida é marcada por inúmeras transformações.
Desde o nascimento, a criança atravessa um caminho de mudanças que são progressivas em um sistema individual, funcional e adaptativo. O processo de andar, de falar, em que ocorre a interação com o ambiente, ela desenvolve uma relação sensorial e perceptiva com o seu mundo, abrindo-se e atribuindo significados a ele.
Atualmente, em nossa sociedade, somos rodeados por informações a todo momento. O mundo contemporâneo associado ao avanço da tecnologia contribuem para que essas informações se renovem constantemente. Diante disto, nós adultos, vemos a necessidade de acompanhar essa velocidade tecnológica, adaptando-se a ela. Com as crianças, isso não é diferente.
As exigências e o excesso de responsabilidades em torno delas são muitas, tais como, ter um desempenho escolar acima da média, falar outras línguas, praticar esportes, serem obedientes, enfim ser sempre eficazes em tudo o que fazem. Essa quantidade de atividades a que as crianças são submetidas prejudica o desenvolvimento de importantes áreas cerebrais. É retirada delas o momento de ser quem realmente são, crianças, forçando-as a utilizar partes do cérebro que estão se constituindo e fazendo-as se desenvolverem cada vez mais precocemente. Uma rotina exaustiva envolve uma sobrecarga na saúde mental. Se para nós, enfrentar uma vida de requisições em demasia é desgastante, imagina para uma criança?! Isso pode prejudicá-la!
Considera-se que as crianças expressam as suas emoções de diferentes formas diante de conflitos.
Elas podem sentir-se confusas e perdidas em meio a tantos compromissos e não conseguir encontrar um equilíbrio, principalmente quando não souber identificar os seus pensamentos e sentimentos. Ademais, pode ocorrer situações em que essas expectativas não serão correspondidas e na tentativa de lidar com esse desequilíbrio e sobreviver a ele, pode haver alterações em seu comportamento, aos quais incluem: isolamento social, hiperatividade, agressividade, ansiedade, encoprese, enurese, fobias, angústia, baixos rendimentos escolares, dificuldade de relacionamento com os pais e com os seus pares, depressão infantil e muitos outros. Também podem ficar doentes, apresentando sintomas físicos ao manifestar que algo não está indo bem consigo mesma e/ou com os outros. Este indicativo refere-se ao sentimento que elas têm de responsabilidade a problemas que não são seus, mas que interpretam e vivenciam como sendo.
A partir disso, a psicologia torna-se necessária para promover e prevenir ações que contribuem para um desenvolvimento humano saudável. O papel da psicoterapia na vidas das pessoas que estão em sofrimento psíquico é essencial. Através dela, o indivíduo irá encontrar um estado de equilíbrio dinâmico entre o seu organismo e o seu ambiente. Irá encontrar novas formas de lidar com as suas dificuldades. Irá adquirir recursos de enfrentamento para as adversidades. Terá a possibilidade de ressignificar os seus objetivos de vida.
A psicoterapia infantil tem o intuito de proporcionar bem estar psíquico e emocional a criança, melhorando a sua qualidade de vida.
Em um espaço acolhedor, através da utilização de técnicas teórico/científicas aplicadas à psicologia infantil, como a Ludoterapia, o psicoterapeuta irá oferecer apoio para que a criança expresse os seus pensamentos e sentimentos. É através do “Brincar” que a criança irá aprender a lidar com os seus conflitos, permitindo a resolução deles. Irá compreender as suas emoções, aliviando os sintomas.
Em todo o processo psicoterapêutico é imprescindível a participação ativa dos pais e/ou cuidadores, uma vez que estes trazem importantes informações a respeito do histórico da criança e de tudo o que a envolve. Além de permitirem entender os seus filhos, compreenderão a si próprios para oferecer suporte emocional a eles.
A família pode e deve ser uma aliada ao tratamento. Quando há um acompanhamento efetivo dos familiares, mais comprometidos eles estarão e, consequentemente, maior será a eficácia da terapia.
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Melissa Fantuzzi Gomes
Psicóloga
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